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tampereen ilves fc haka valkeakoski,Interaja em Tempo Real com Hostess Bonita, Recebendo Comentários Ao Vivo que Transformam Cada Jogo em Uma Experiência Ainda Mais Emocionante e Única..Ficheiro:Beulah at Five & A Half Weeks on Jan Coffman's Farm, Walkerville, MD June 1999 by Asilverstein.jpg|Bloodhound,O general Antonio Carlos Muricy consta no relatório final da Comissão Nacional da Verdade como responsável pela gestão de estruturas e condução de procedimentos destinados à prática de graves violações de direitos humanos durante seu comando na 7a RM, em Recife, mais especificamente por cadeia de comando sobre o desaparecimento dos líderes camponeses Pedro Fazendeiro e Nego Fuba, ocorrida em João Pessoa, na Paraíba, em 9 de setembro de 1964. No entanto, a ''Tribuna da Imprensa'' noticiou em setembro de 1964 que o general Muricy acabou com as torturas nos quartéis do Nordeste, denunciadas pelo jornalista Marcio Moreira Alves no ''Correio da Manhã''. Segundo o jornalista Helio Fernandes, "As torturas pararam completamente há mais ou menos três meses, com a chegada do general Murici a Recife. Este não só repeliu qualquer violência contra presos, como mandou abrir inquérito para apurar os nomes dos torturadores. Não existe, em Pernambuco, mesmo entre comunistas e partidários do regime deposto, divergência ou contradição no julgamento do general Murici: é uma grande figura, leal, bravo, decente, e com horror à violência ou tortura de presos. Com a sua chegada, a situação se modificou completamente." A interrupção das torturas por intermédio da ação do general Muricy é também relatada por Francisco de Assis Lemos, presidente da Federação das Ligas Camponesas do Nordeste, em seu livro "Nordeste - o Vietnã que Não Houve" (1996), onde afirma: "Os generais Geisel e Muricy (...) dirigiram-se a uma dependência onde os presos políticos foram reunidos. O coronel Ivan Rui disse: “General, esses são nossos prisioneiros políticos. Recebem um tratamento dentro das nossas possibilidades. Aqui não há torturas.” Joel de Arruda Câmara, o famoso “general Joel”, das Ligas Camponesas de Pernambuco e, depois de 64, Presidente da Associação Comercial de Recife, adiantou-se e dirigiu-se a Geisel: “General, a maioria dos presos aqui presentes foram torturados. O deputado Clodomir dos Santos Morais está numa cela, todo quebrado. Os torturadores são esses aí”, e apontou para Bismarck e outros oficiais. O general Ernesto Geisel virou-se para o general Antonio Carlos Andrade Muricy e disse: “General, o senhor é responsável pelo rapaz”. Regressou em seguida para Brasília. Desse dia em diante, não houve mais torturas nos quartéis do Nordeste." A cessação das torturas é confirmada por Marcio Moreira Alves em seu livro Torturas e Torturados: "Ao contrário de Pernambuco, onde as torturas cessaram por volta de agosto de 1964, no Rio elas continuaram (…).".
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